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TESTES E TENTAÇÕES DO ASPIRANTE - Paul Brunton

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  O buscador tem tentações e experiências especiais, diferentes das experiências comuns que acompanham as atividades humanas.  Armadilhas elaboradas são colocadas em seu caminho, feitas de uma combinação de suas próprias fraquezas com pessoas ou eventos relacionados a elas. O buscador deve estar cauteloso para não cair na complacência, deve estar preparado para provas e tentações em variadas maneiras. Nas camadas mais profundas de seu subconsciente existem tendências e lembranças más à espreita, que pertencem ao passado distante e que ainda não foram totalmente dissolvidas pelo renascimento espiritual.São essas tendências que sobem às camadas superficiais da mente e nos desafiam em momentos cruciais quando buscamos iniciação no Eu Superior, ou quando buscamos a aceitação de um Mestre. Essas tendências foram chamadas pelos rosacruzes de “o morador do umbral”. Ninguém pode entrar em contato com seu Eu Superior ou estar em relação com um Mestre, a menos que desenvolva em si mesmo calma e

REFLEXÕES SOBRE PAUL BRUNTON - Paul Cash

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  Certo dia, na primavera de 1981, P.B. (como Paul Brunton era afetuosamente conhecido) estava caminhando comigo em direção a um restaurante vegetariano em Lausanne, Suíça. Um libanês de uns vinte e poucos anos rapidamente atravessou a rua e se aproximou de nós. "Olá," ele disse, e após um longo tempo P.B. respondeu, "Sim?" "Posso, por favor, passar algum tempo com você?" P.B. olhou para ele silenciosamente por um momento e então perguntou, "Por que você quer fazer isso?" "Não sei," o jovem respondeu. "Sinto que, se fizer isso, algo maravilhoso pode acontecer." "Se algo maravilhoso acontecer," P.B. respondeu, “será por causa de de você. Eu nada faço." O jovem trabalhava no restaurante para o qual estávamos nos dirigindo. Até a noite anterior, ele não tinha tido interesse em coisas espirituais; mas naquela noite um amigo lhe tinha dado para ler o livro “Encontro com Homens Notáveis”, de Gurdjieff, e ele tinha pas

A SENSIBILIDADE PSÍQUICA - Paul Brunton

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  Não se deve dar muita importância ao aparecimento e desaparecimento de visões e espíritos na busca espiritual. Temos que SER e não ver. Mesmo as visões psíquicas, elas são tão objetivas, de um posto de vista superior, quanto as coisas materiais. À medida que um estudante avança no caminho, ele chega a uma condição altamente sensível ao lidar com o mundo exterior, e isso às vezes se torna doloroso. Esse tipo de problema não pode ser eliminado, pois um aumento de sensibilidade é o resultado natural do desenvolvimento mental e emocional. Entretanto, a reação às dificuldades pode ser controlada. Isso é feito desviando a atenção imediatamente para outra coisa, de preferência para o pensamento no Eu Superior, ou alguma atividade puramente física. Quando estiver na presença de alguém que o afeta ou perturba, o estudante pode fortalecer sua autoproteção magnética não olhando na direção dessa pessoa e fechando as palmas das mãos com os polegares entre os dedos. A massa de influências áuricas,

GURU YOGA - Paul Brunton

  Existe esperança e ajuda para aquelas pessoas que estão cansadas da religião ortodoxa e que ao mesmo tempo não são capazes de beneficiar-se do misticismo. Elas devem repetir em seu coração, continuamente, dia após dia, o nome de um Guia Espiritual em cujas obras elas sinceramente acreditam, um guia que se dedicou ao serviço aos seres humanos e em cujo poder salvador elas confiam. Esse guia pode estar vivo ou morto. Se ele for um guia que realmente permaneceu imerso no Eu Superior, elas conseguirão resultados genuínos. Se, entretanto, sua fé é posta em alguém que não é divino, nenhum resultado será obtido, a não ser alucinações. Mas quando a devoção é dada a uma grande alma, ela seguramente será recompensada. Pois a repetição silenciosa de seu nome, onde quer que a pessoa esteja e o que quer que faça, em si mesma se tornará um fácil exercício místico de concentração. Não importa quão ignorante o devoto possa ser, a Graça do Eu Superior o alcança. O yoga de auto-identificação com um ad

VARIEDADES DA PRÁTICA - Paul Brunton

  A pessoa deve experimentar muitos exercícios espirituais diferentes e aprender qual é aquele que lhe é mais adequado e a ajuda mais. Nenhum dos métodos elementares do yoga, tais como pranayama, yantras, mandalas e mantras, leva ao controle permanente da mente, mas eles preparam o caminho e tornam mais fácil realizar aquelas práticas que levam a tal resultado. Ao selecionar um exercício para a prática, é bom começar com aquele que lhe parece mais fácil. O método de Maharishi Mahesh Yogi (meditação transcendental) não pode levar à iluminação ou à verdade, mas pode levar a uma quietude mental temporária muito prazerosa.

PRATIQUE A ATENÇÃO CONCENTRADA - Paul Brunton

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  Assim como nos fortalecemos suportando as tensões nas diversas situações da vida, também nos fortalecemos na concentração suportando pacientemente as derrotas uma após a outra quando as distrações nos fazem esquecer nosso propósito na meditação. Se alguma luz ou forma é vista, a pessoa deve instantaneamente concentrar toda sua mente nisso e sustentar essa concentração enquanto puder fazê-lo. Métodos mais fáceis são aconselhados aos iniciantes como preliminares para práticas mais difíceis de concentração. Tais métodos incluem o olhar concentrado sobre um ponto físico, objeto ou lugar; uso de mantra e a prática de certos exercícios de respiração. Exercício de meditação: imagine um ponto branco no centro de sua testa e mantenha ali a atenção por uma hora. Ou pode imaginar esse ponto no coração. Melhor ainda, imagine a figura de Buddha projetada em sua frente irradiando luz branca. ou coloque um Buddha em miniatura dentro de sua cabeça. Todos esses exercícios ajudam a obter a concentraçã

PARA DETER PENSAMENTOS ERRANTES - Paul Brunton

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  Na meditação, encontre o objeto de concentração que apela mais ao seu temperamento, o objeto que a experiência prova ser o mais efetivo para induzir a condição de concentração mental. Os primeiros quinze minutos da meditação são tão cansativos para os iniciantes, que eles buscam e encontram uma desculpa para terminar a prática, falhando desse modo em sua busca. Eles talvez concluam que realmente estão fatigados, ou pensar que devem cuidar de outro dever mais importante. Mas o fato é que, assim que começam, não desejam continuar. Sentam-se para meditar e descobrem que não querem meditar. Por que? A resposta está na inquietude do intelecto, sua repugnância natural em ser dominado ou permanecer quieto. Em suas meditações, pare de pensar nas coisas que foram deixadas para fora da porta e comece a pensar no Eu Superior. Controle seus pensamentos em seu primeiro estágio e controlará a causa de alguns de seus problemas, pecados e até mesmo doenças.   Habitualmente pensamos ao acaso. Começam